Foto: Renan Mattos (Diário)
Reitor Paulo Burmann conduz, ao lado da pró-reitoria de Planejamento e entre outras, as formas de minimizar os impactos dos cortes no dia a dia da instituição
Ainda no mês passado, a UFSM deu início a um amplo mapeamento para trabalhar nos cortes de Funções Gratificadas (FGs) dentro da instituição - cumprindo com decreto executivo da União que prevê extinção desse tipo de função. São, ao todo, na universidade 937 funções e 354 delas serão limadas, a partir de agosto, o que representa uma redução de 38%. O efeito prático dessa medida é o comprometimento das secretarias de curso, de departamento e chefia de núcleos.
Ainda antes disso, em 2017 a UFSM teve de revisar os serviços com empresas terceirizadas, o que levou ao corte de 160 postos de trabalho de funcionários que eram contratados por essas empresas.
Outra situação que preocupa é a consolidação do campus de Cachoeira do Sul, que começou a ser construído em 2014, e que tinha uma previsão de um aporte de quase R$ 130 milhões. Até o momento, foram aportados R$ 22 milhões (17% do total).
O campus de Cachoeira é emblemático, diz o reitor, e cita que inicialmente estavam previstos 40 prédios. E, no momento, há oito obras em andamento e que, agora, correm o risco de parar. A situação da unidade nunca foi ideal ou satisfatória, mas, sim, suportável. Burmann lembra que de 2015 a 2017, a UFSM não recebeu um centavo da União para o campus o que levou a instituição a realocar recursos próprios no campus.
Outra questão que inspira cuidados é a manutenção da assistência estudantil, frente ao corte de 30% no orçamento para este ano. A reitoria adianta que os auxílios concedidos aos estudantes deverão ser comprometidos. O orçamento para a assistência tem ficado, nos últimos anos, em torno de R$ 20 milhões/ano.